Vi na tarde de ontem uma reportagem sobre os resultados do ENEM....
São desoladores os desempenhos dos alunos de escola da Bahia.
Não temos futuros sem melhoras na educação.
Uma coisa que também me entristeceu e que o jornalista da Tarde aparentemente não aprendeu a interpretar estatísticas... Talvez seja culpa da escola do ensino médio. O talvez quem se forma em jornalismo não cursa nada de matemática.
A tarde faz um título destacando as piores escolas. Ora qualquer aluno de ensino médio competente deveria entender que não podemos inferir a qualidade duma escola a partir do desempenho dos alunos. Tem muito mais variáveis envolvidas e de maneira geral o problema é mais embaixo. Para melhorar a educação precisa primeiro melhorar a educação infantil.....
Mandei a respeito da reportagem a carta seguinte para A Tarde:
Interpretação equivocada
A Tarde de hoje (29-4-2009) comunica resultados assustadores do ENEM que são contextualizos com propriedade através de entrevistas e descrição da realidade de algumas escolas. Mas, o jornal erra feio em interpretar indicadores de desempenho dos alunos como indicadores da qualidade das escolas. O ENEM somente permitiria avaliar as escolas se todos os alunos fossem iguais desde a entrada no ensino médio. Ora, todo mundo sabe que nada é mais falso! A Helyos de Feira de Santana não trabalha com os mesmos alunos que o Colégio Estadual Dois de Julho.
Outra possibilidade seria medir também o desempenho dos alunos na saída do ensino fundamental, o que possibilitaria avaliar se escolas de ensino médio melhoram ou pioram seus alunos. Na ausência desses dados, apontar escolas como as piores ou as melhores não faz sentido e pode contribuir equivocadamente para colocar a culpa em professores e diretores que têm a tarefa complicada de educar os alunos menos preparados ou que vivem em condições menos propícias ao estudo.
São desoladores os desempenhos dos alunos de escola da Bahia.
Não temos futuros sem melhoras na educação.
Uma coisa que também me entristeceu e que o jornalista da Tarde aparentemente não aprendeu a interpretar estatísticas... Talvez seja culpa da escola do ensino médio. O talvez quem se forma em jornalismo não cursa nada de matemática.
A tarde faz um título destacando as piores escolas. Ora qualquer aluno de ensino médio competente deveria entender que não podemos inferir a qualidade duma escola a partir do desempenho dos alunos. Tem muito mais variáveis envolvidas e de maneira geral o problema é mais embaixo. Para melhorar a educação precisa primeiro melhorar a educação infantil.....
Mandei a respeito da reportagem a carta seguinte para A Tarde:
Interpretação equivocada
A Tarde de hoje (29-4-2009) comunica resultados assustadores do ENEM que são contextualizos com propriedade através de entrevistas e descrição da realidade de algumas escolas. Mas, o jornal erra feio em interpretar indicadores de desempenho dos alunos como indicadores da qualidade das escolas. O ENEM somente permitiria avaliar as escolas se todos os alunos fossem iguais desde a entrada no ensino médio. Ora, todo mundo sabe que nada é mais falso! A Helyos de Feira de Santana não trabalha com os mesmos alunos que o Colégio Estadual Dois de Julho.
Outra possibilidade seria medir também o desempenho dos alunos na saída do ensino fundamental, o que possibilitaria avaliar se escolas de ensino médio melhoram ou pioram seus alunos. Na ausência desses dados, apontar escolas como as piores ou as melhores não faz sentido e pode contribuir equivocadamente para colocar a culpa em professores e diretores que têm a tarefa complicada de educar os alunos menos preparados ou que vivem em condições menos propícias ao estudo.
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