quinta-feira, 30 de abril de 2009

Educação em Salvador

Vi na tarde de ontem uma reportagem sobre os resultados do ENEM....
São desoladores os desempenhos dos alunos de escola da Bahia.

Não temos futuros sem melhoras na educação.

Uma coisa que também me entristeceu e que o jornalista da Tarde aparentemente não aprendeu a interpretar estatísticas... Talvez seja culpa da escola do ensino médio. O talvez quem se forma em jornalismo não cursa nada de matemática.

A tarde faz um título destacando as piores escolas. Ora qualquer aluno de ensino médio competente deveria entender que não podemos inferir a qualidade duma escola a partir do desempenho dos alunos. Tem muito mais variáveis envolvidas e de maneira geral o problema é mais embaixo. Para melhorar a educação precisa primeiro melhorar a educação infantil.....

Mandei a respeito da reportagem a carta seguinte para A Tarde:

Interpretação equivocada


A Tarde de hoje (29-4-2009) comunica resultados assustadores do ENEM que são contextualizos com propriedade através de entrevistas e descrição da realidade de algumas escolas. Mas, o jornal erra feio em interpretar indicadores de desempenho dos alunos como indicadores da qualidade das escolas. O ENEM somente permitiria avaliar as escolas se todos os alunos fossem iguais desde a entrada no ensino médio. Ora, todo mundo sabe que nada é mais falso! A Helyos de Feira de Santana não trabalha com os mesmos alunos que o Colégio Estadual Dois de Julho.

Outra possibilidade seria medir também o desempenho dos alunos na saída do ensino fundamental, o que possibilitaria avaliar se escolas de ensino médio melhoram ou pioram seus alunos. Na ausência desses dados, apontar escolas como as piores ou as melhores não faz sentido e pode contribuir equivocadamente para colocar a culpa em professores e diretores que têm a tarefa complicada de educar os alunos menos preparados ou que vivem em condições menos propícias ao estudo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cidade alagada

A estacão dos alagamentos começou.


O soteropolitanos adoram culpar a prefeitura mas continuam jogando lixos na rua que contribui ao entupimento dos sistemas de evacuamento da aguá.

A cidade é cada vez mais impermeabilizada. As arvores que podem interceptar ate 40% da aguá da chuva antes dela atingir o chão continuam sendo impiedosamente eliminadas pelo devolvimento urbano. Gramados, terra, quintal são substituidos por monstros de concretos.

Na minha rua acabou de ser inaugurado ume predio novo. Uma torre alta foi erguida onde tinha uma escola com muito espaço externo e arvores. Seguindo o padrão habitual, o lote foi impermeabilizado a pelo meno 99%. Onde vocês acham que vai a aguá que cai nesse lote?

Não sou a priori contra prédio alto mas precisamos nos preocupar com sustentabilidade. Queremos mesmo morar numa cidade cada vez mais quente e alagada? A responsabilidade deve ser compartilhada. A maior parte da agua que alaga as ruas cai sobre propriedades privadas. Ela pode ser retida la se tiver arvores, sistema de retenção da agua, tetos verdes, gramados ou até estacionamento que permite de absorver parte da agua.

Bastaria ter regras nesse sentido o que existe em varios lugares do mundo. Se quer erguer uma torre alta em algum lugar... Tudo bem mas tera uma contrapartida para não comprometer a cidade: mas alta a torre mais deverá ter espaço arborizado ao redor do emprendimento. Predios altos poderiam ser obrigados a ter tetos verdes como em Tokio. Não deveria ser autorizado cortar arvores existentes sem plantar e cuidar de um numero maior de arvores.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ciclovia em Salvador : situação no Costa Azul



A ciclovia da orla esta concluída. Na cidade grande das Américas com menos km de pista, trata-se de uma conquista... Embora a pista para brutalmente nas duas extremidades e fica interrompida frente ao clube português e na Pituba, onde faltou espaço por causa das barracas que não se consegue eliminar e que ficam perto demais das calçadas.

Agora a parte da ciclovia mais perto de minha casa, a proximidade da passarela do Costa Azul, já esta completamente destruída.

A obra acabou e a ciclovia já esta em decomposição e além do mais ficou sem calçadão.... Não é por falta de espaço... Alias a calçada foi destruída anos atras, imagino para construir uma coisa melhor no lugar... Só que permanece há anos uma banda de areia que o vento forte da orla leva nos olhos dos caminhantes....